> Caro João Garcia Miguel , melhores cumprimentos.
> Creia que as modestas palavras que vos escrevi são sinceras e sem
> qualquer pretenciosismo ; creia também que já mobilizei alguns amigos
> e minha filha vai passar a mensagem na sua faculdade.Certamente irão
> ter muito sucesso.
> Permita-me também dizer-lhe que gostaria de ter contribuído
> financeiramente para o vosso projecto mas a verdade é que na sequencia
> de um acidente obrigaram-me à reforma que é de valor baixíssimo que
> acrescida às despesas que possuo me limitam de todo em continuar a
> fazer aquilo que sempre gostei: - escutar e ver tudo o que se
> relaciona com cultura;agora , só mesmo quando tenho a felicidade de
> encontrar espectáculos oferecidos.
> Quanto à autorização para editar no seu blog esteja à vontade , será
> uma honra para mim.Reitero meus melhores cumprimentos e fica o desejo
> da continuação de muitos e variadíssimos sucessos.
> Luiz Dias
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Em 2008/11/23, às 01:34, luigi pirandelli1957 pirandelli escreveu:
> « Por vezes temos de nos deslocar de nós mesmos procurando exactamente
> o oposto daquilo que a lógica vigente se nos propõe.Grotowski dizia
> que o Teatro do Futuro seria feito em espaços familiares , numa
> proximidade que colocaria de novo em confronto os seres e as almas.Por
> muitas vezes se me tem colocado esta ideia ao longo do processo de
> trabalho deste espectáculo.Não foi uma premeditação inicial mas um
> encontro ao longo do caminho » João Garcia Miguel ...
>
>
>
> Obs. Escutadas e vistas as quatro ( de cinco ) interpretações que hoje
> tive a oportunidade de presenciar , fiquei com a certeza de que irei
> na próxima quinta feira escutar e ver a quinta e última interpretação
> deste leque de jovens actores que me surpreendeu de forma francamente
> positiva dada a qualidade de cada uma das interpretações ; foi-me
> possível estar no palco , sentir e interagir com o vigor , a
> maturidade , a intensidade , a brilhante expressividade e a deliciosa
> interpretação de cada um dos actores.Quer parecer-me que a melhor
> forma de agradecer a toda a equipa que montou este espectáculo será ,
> seguramente , desafiar os meus amigos e conhecidos a irem assistir a
> um dos melhores momentos de expressão dramática.Os meus sinceros
> parabéns a toda a equipa e o desejo de grandes sucessos na sua
> carreira artística ( ... )
>
>
> um abraço de parabéns a toda a equipa e bom trabalho ...
> o oposto daquilo que a lógica vigente se nos propõe.Grotowski dizia
> que o Teatro do Futuro seria feito em espaços familiares , numa
> proximidade que colocaria de novo em confronto os seres e as almas.Por
> muitas vezes se me tem colocado esta ideia ao longo do processo de
> trabalho deste espectáculo.Não foi uma premeditação inicial mas um
> encontro ao longo do caminho » João Garcia Miguel ...
>
>
>
> Obs. Escutadas e vistas as quatro ( de cinco ) interpretações que hoje
> tive a oportunidade de presenciar , fiquei com a certeza de que irei
> na próxima quinta feira escutar e ver a quinta e última interpretação
> deste leque de jovens actores que me surpreendeu de forma francamente
> positiva dada a qualidade de cada uma das interpretações ; foi-me
> possível estar no palco , sentir e interagir com o vigor , a
> maturidade , a intensidade , a brilhante expressividade e a deliciosa
> interpretação de cada um dos actores.Quer parecer-me que a melhor
> forma de agradecer a toda a equipa que montou este espectáculo será ,
> seguramente , desafiar os meus amigos e conhecidos a irem assistir a
> um dos melhores momentos de expressão dramática.Os meus sinceros
> parabéns a toda a equipa e o desejo de grandes sucessos na sua
> carreira artística ( ... )
>
>
> um abraço de parabéns a toda a equipa e bom trabalho ...
sábado, 22 de novembro de 2008
A VELHA CASA
O nosso trabalho inclui o espectador tanto em termos abstractos quando no processo criativo, como concretamente quando nos apresentamos publicamente. Por isso vimos dar-vos explicações sobre o "acontecimento poético" que aqui vos oferecemos hoje.
Este trabalho nasceu de um convite da nossa amiga Dolores Matos directora do FIAR – Festival Internacional de Artes de Rua, e teve a sua primeira apresentação em Julho deste ano em Palmela. Nessa ocasião estiveram presentes vários conhecidos do autor, e dada a boa recepção, e por ser nosso desejo procurámos trazê-la para Lisboa, o que nos confrontou com diversos problemas logísticos e burocráticos alguns inesperados.
Primeiro encontrar uma casa: o apoio da Galeria Perve através do seu director Carlos Cabral Nunes que nos colocou em contacto com a Junta de Freguesia de Santo Estevão através da sua Presidente Maria de Lurdes foi fundamental ao providenciar uma casa que oferece o ambiente ideal para a realização da peça. Contraditoriamente não conseguimos a licença para o espaço como "recinto improvisado de espectáculos" o que nos colocou perante um primeiro dilema legal.
O segundo dilema deu-se quando tentámos pagar os direitos de autor do texto. Tal não foi possível porque neste momento não existe uma entidade que tutele os direitos do Luiz Pacheco até a reunião de herdeiros se realizar, o que não está previsto para breve.
Perante isto decidimos que, para avançar, tínhamos de repensar o modo como propomos o "acontecimento poético" que desejamos partilhar. Assim, e para que não sejamos legalmente impedidos de o fazer, o que vos apresentamos é um íntimo "acontecimento poético".
Convidamo-lo para a nossa casa, na qual se deve sentir à vontade, como se estivesse na sua própria. No final, se desejar contribuir para os custos que este "acontecimento poético" tem, agrademos-lhe.
Mais explicações e troca de impressões sobre os ares do tempo são benvindos e desejáveis nos intervalos.
Se o quiserem fazer por escrito façam-no também para garcia@joaogarciamiguel.com
João Garcia Miguel
Lisboa, Santo Estevão, 20 de Novembro de 2008
O nosso trabalho inclui o espectador tanto em termos abstractos quando no processo criativo, como concretamente quando nos apresentamos publicamente. Por isso vimos dar-vos explicações sobre o "acontecimento poético" que aqui vos oferecemos hoje.
Este trabalho nasceu de um convite da nossa amiga Dolores Matos directora do FIAR – Festival Internacional de Artes de Rua, e teve a sua primeira apresentação em Julho deste ano em Palmela. Nessa ocasião estiveram presentes vários conhecidos do autor, e dada a boa recepção, e por ser nosso desejo procurámos trazê-la para Lisboa, o que nos confrontou com diversos problemas logísticos e burocráticos alguns inesperados.
Primeiro encontrar uma casa: o apoio da Galeria Perve através do seu director Carlos Cabral Nunes que nos colocou em contacto com a Junta de Freguesia de Santo Estevão através da sua Presidente Maria de Lurdes foi fundamental ao providenciar uma casa que oferece o ambiente ideal para a realização da peça. Contraditoriamente não conseguimos a licença para o espaço como "recinto improvisado de espectáculos" o que nos colocou perante um primeiro dilema legal.
O segundo dilema deu-se quando tentámos pagar os direitos de autor do texto. Tal não foi possível porque neste momento não existe uma entidade que tutele os direitos do Luiz Pacheco até a reunião de herdeiros se realizar, o que não está previsto para breve.
Perante isto decidimos que, para avançar, tínhamos de repensar o modo como propomos o "acontecimento poético" que desejamos partilhar. Assim, e para que não sejamos legalmente impedidos de o fazer, o que vos apresentamos é um íntimo "acontecimento poético".
Convidamo-lo para a nossa casa, na qual se deve sentir à vontade, como se estivesse na sua própria. No final, se desejar contribuir para os custos que este "acontecimento poético" tem, agrademos-lhe.
Mais explicações e troca de impressões sobre os ares do tempo são benvindos e desejáveis nos intervalos.
Se o quiserem fazer por escrito façam-no também para garcia@joaogarciamiguel.com
João Garcia Miguel
Lisboa, Santo Estevão, 20 de Novembro de 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)